Banteses - Teses e Dissertações
A ciência matemática tem-se afastado da história do homem, transformando-se, numa linguagem simbólica, distante dos fatos concretos da vida real e da sociedade. Procurou-se, neste trabalho, recuperar, a gênese da matemática e de seu ensino através das categorias do conhecimento matemático, e ligá-la à sociedade através da pesquisa histórica e dos sensos matemáticos.
A ciência enquanto produto cultural do homem, é condicionada pelos modos de produção, cujos avanços estão condicionados ao conflito gerado pelas contradições na divisão do trabalho. A realidade, a ciência e o homem se entrelaçam organizadamente na produção da história. Portanto, para melhor compreender a evolução da ciência matemática, dividiu-se seus procedimentos em cortes historicamente determinados, daí resultando quatro concepções metodológicas: a. empírica: nos primórdios da civilização, a Matemática tem características de uma ciência cujo objeto se encontra diretamente ligado à cultura e à sociedade da época; b. dedutiva: a partir do século VI a.C., o conhecimento matemático encontra na Grécia condicionantes sociais e políticos que provocam a ruptura entre o prático e o teórico; a ciência passa a ter, então, como base o estudo das formas e das idéias; c. racional: Galileo, Descartes, Leibniz e Newton promovem o modelo racional de ver o mundo, acrescentando às conquistas do procedimento dedutivo o conhecimento matemático que explica e justifica o fenômeno observado; d. simbólica: dividida em três tendências: logicismo, intuicionismo e formalismo.
Os pontos de ruptura entre o saber científico e o conhecimento aceito fornecem dados para a reflexão sobre os fenômenos naturais, permitindo a tomada de consciência da realidade concreta, através de um sistema de categorias do conhecimento científico e matemático. As categorias privilegiadas neste estudo foram: experiência, evidência, intuição e totalidade.
O presente estudo trata da análise de material didático mimeografado e livros frequentemente utilizados nas Escolas de Educação Infantil da cidade de Campinas-SP para o ensino de matemática.
Tal análise teve como fundamento os estudos de Jean Piaget acerca da formação de conceitos matemáticos pelas crianças.
Os resultados mostram que o material oferecido não propicia a formação de conceitos de matemática elementar, à luz da teoria cognitivista de Jean Piaget, uma vez que as atividades propostas não permitem a abastração reflexiva, indispensável à formação de tais conceitos.
Trata-se de uma pesquisa experimental cujo objetivo foi o de determinar a possibilidade de ensino do conceito matemático de funções a alunos do quarto, quinto e sexto anos.
As variáveis controladas foram: QI e resultados num pré-teste, os critérios de aprendizagem foram: a variação dos resultados num pós teste e num teste posterior. Os sujeitos eram alunos da Escola Graduada de São Paulo. Os alunos dos grupos experimentais atingiram melhores resultados que os de controle, tendo mantido uma quantidade significante de conhecimentos sobre funções, após período de seis semanas.
Este trabalho procura tecer considerações sobre a recuperação paralela no processo ensino aprendizagem, baseando-se nos aspectos legais e em correntes psicopagógicas que fundamentam a educação.
Investiga a eficácia de duas formas metodológicas de ação pedagógica em relação ao desempenho cognitivo de alunos em recuperação paralela.
Procura evidências empíricas sobre a estratégia que pode trazer à recuperação melhores resultados - se paralelamente através do sistema monitorial - "entreajuda" - trabalho do aluno pelo aluno, ou se paralelamente pelo sistema convencional, revisão da matéria pela professor.
O estudo analisa dois grupos, sendo um experimental e outro de controle, com teste inicial e final, num total de 67 sujeitos.
Apresenta os resultados do domínio cognitivo - rendimento acadêmico, que submetidos ao tratamento do teste "t" de Student evidenciaram ganhos significativos aos alunos em recuperação paralela monitorial.
Demonstra os resultados da avaliação feita pelo grupo experimental, através de questionário de apreciação, que se mostram positivos quanto ao desempenho do aluno em termos de rendimento e quanto à preferência pelo sistema monitorial, como estratégia válida para a recuperação de aprendizagem.
Apresenta também informações do aluno monitor sobre a experiência.
Neste trabalho descreve-se o problema que sucitou o estudo em questão, bem como seu desenvolvimento avaliação e os resultados encontrados.
Trata-se de uma experiência de ensino em Matemática, onde o aluno foi parte ativa e não passiva no processo ensino-aprendizagem. Ralizado no ano de 1979, nas 5ª séries do Colégio de Aplicação da UFGo, tendo como objetivo uma tentativa de melhorar o ensino de Matemática, a nível de 1º grau.
O assunto estudado foi escolhido aleatoriamente - Frações Ordinárias. A metodologida desenvolvida poderá ser aplicada a outros conteúdos de matemática.
A fixação e a aquisição de conhecimentos tornou-se mais efetiva e isso talvez possa ser atribuído ao fato do estudo ter sido feito através de atividades onde o aluno foi participante ativo no processo.
Teoricamente fundamenta-se em Bruner, Shulman, Keisler, Piaget e outros que são favoráveis ao uso do método de ensino através da descoberta pelos próprios alunos.
Este trabalho é o início de uma pesquisa de ensino usando o méotodo da descoberta, onde os elementos envolvidos fazem parte de nossa realidade educacional. Deverá ser ampliado e desenvolvido futuramente.
Os resultados encontrados nesta 1ª etapa afiançam um prosseguimento satisfatório deste trabalho.
Este trabalho procura avaliar a situação atual do ensino da matemática no primeiro ciclo diruno do ensino secundário de Santa Maria( RS). Fala do processo de aprendizagem à luz dos estudos psicológicos de Jean Piaget e Lea J. Gramback. Conclui dando sugestões de como preparar o aluno de primeiro grau para conceito de grupo como estrutura algébrica; e a localização da matemática como disciplina e como atividades respectivamente nas matérias de Ciências e Comunicação, ambas do núcleo comum do currículo pleno obrigatório das unidades escolares do ensino de primeiro e segundo graus.
Esse estudo investiga a associação entre a manipulação de símbolos escritos e a manipulação das quantidades, durante o ensino dos algoritmos de adição e subtração. Três alternativas de treinamento foram avaliadas, buscando-se a mais adequada para facilitar a aquisição desses algoritmos pela criança.
Quarenta e quatro crianças da 2ª série do 1º grau de uma escola pública do Recife foram avaliadas, em um Pré-teste, quanto às habilidades de representação de números e resolução de operações de adição e subtração e distribuídas randomicamente em 4 grupos homogêneos.
Três grupos experimentais vivenciaram uma das seguintes formas de ensino dos algoritmos: 1. manipulação apenas de símbolos escritos; 2. manipulação sequencial de quantidades e símbolos escritos, 3. manipulação paralela de quantidades e símbolos escritos.Comparando-se o resultado dos grupos experimentais com o do grupo de controle observou-se um desempenho significativamente superior do grupo de manipulação paralela de símbolos e quantidades. Obteve-se, assim, uma evidência empírica para a hipótese da convergência, proposta por Bryant, como uma explicação do progresso intelectual da criança.
Do ponto de vista educacional, os fatos sugerem que a prática escolar considere necessária a associação entre símbolos numéricos e quantidades durante o ensino de procedimentos matemática convencionais.
Esta dissertação tem por objetivo focalizar o ensino de Matemática através da Resolução de Problemas para as séries intermediárias do 1º grau.
Com este objetivo é levantado e discutido os pontos essenciais desta perspectiva de trabalho, bem como a visão do professor de Matemática sobre Resolução e como ele está trabalhando em sala de aula.
Além disso, é apresentado o resultado de um trabalho prático desenvolvido numa classe de 5ª série da Rede Estadual de Rio Claro onde um tópico concernente a esta série foi estudado através de Resolução de Problemas.
O ensino de Matemática através de Resolução de Problemas apresentou-se viável para o nível escolar em que foi proposto e entre as sugestões para que os professores possam fazer uso de tal metodologia está a de se trabalhar em cursos de graduação em Matemática e em curso de Magistério oferecendo aos futuros professores estudo teórico dos itens levantados e também um apoio para trabalhos em prática de ensino.
Este trabalho procura analisar a metodologia utilizada pelo professor, no ensino da matemática, na 2ª série do 1º grau, com o objetivo de verificar se esta metodologia foi por atividades e se conduziu à aquisição dos conceitos matemáticos, por compreensão ou memorização. Realizou-se em uma única escola urbana, pertencente à rede estadual de ensino e vinculada à Universidade Estadual de Londrina. Na metodologia, para a coleta de dados, utilizou-se a Técnica de Observação em sala de aula. Visando uma análise posterior, foram investigados os materiais de apoio utilizados pelo professor, na aula de matemática, bem como os livros de exercícios utilizados pelos alunos. Pelas observações realizadas, concluiu-se que a metodologia não foi por atividades e não conduziu à aquisição dos conceitos matemáticos por compreensão.
O estudo propõe uma mudança na prática pedagógica visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Relata um estudo comparativo entre duas estratégias de ensino: ensino convencional e ensino através de Modulos Instrucionais, este fundamentado na aprendizagem para o domínio e na educação baseada em competência. Estas estratégias foram aplicadas durante dois meses a alunos do Colégio Acadêmico, no Rio de Janeiro, cursando a 1ª série do 2º grau, no campo da Matemática. Foram utilizadas duas turmas, do mesmo turno, dividindo-se em: turma experimental (Grupo A), ministrados os Módulos Instrucionais; e a turma de controle (Grupo B), o ensino convencional. Para verificar os resultados obtidos com a aplicação das duas estratégias foram realizadas medidas de aprendizagem em duas situações diferentes: um pré-teste e um pós-teste. Analisa o tipo de receptividade e aceitação que teve o ensino através de Módulos no estudo das Progressões Aritméticas e Geométricas, no 2º grau.