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Banteses - Teses e Dissertações

RODRIGUES, Augusto César S. La organizacion del curriculo para la ensenanza de matemática em la primeira série del segundo grado de los colégios estatales Santa Maria, RS, y el rendimiento escolar del aluno. 1974. . Dissertação ( Mestrado ) - Faculdade Interamericana de Educação-UFSM, Santa Maria(RS).

Resumo:

O estudo apresentado pretende analisar os aspectos específicos da organização do Currículo de Matemática da 1ª série do 2º grau e sua influência no rendimento escolar do aluno tomando este último como centro dessa organização.
A Dissertação consta de quatro capítulos, a saber:
Cap 1: a Legislação Brasileira e os objetivos propostos; a escolha da amostra; a estrutura teórica do estudo e definições.
Cap 2: descrição da metodologia; instrumentos e técnicas tanto teóricas como práticas.
Cap 3: análise dos daods; cálculos estatísticos que relacionam a Organização Curricular da disciplina de Matemática com o rendimento escolar do aluno a fim de mostrar aspectos suscetíveis de melhoria com referência à organização curricular.
Cap 4: conclusões e sugestões. (Resumo: Eliana de Deus Gamarra)


RIBEIRO, Maria Judith Sperb. Livro texto de matemática de 2º grau: grau de importância de critérios e indicadores para a sua seleção. 1983. 161p. Dissertação ( Mestrado ) - FE-UFRGS, Porto Alegre. Orientação: Rute A. Baquero

Resumo:

O objetivo deste estudo foi identificar o grau de importância atribuído por professores de matemática de 2º grau a possíveis critérios e indicadores para a seleção de livro-texto de Matemática de 2º grau. O estudo do tipo "Survey" foi desenvolvido com a aplicação de um questionário semi-estruturado composto de 9 critérios e 57 indicadores. O trabalho foi realizado junto a 120 professores de matemática do 2º grau, em exercício do magistério, no ano de 1982, nas escolas de 2º grau, de Porto Alegre. A classificação, atribuida pelos professores aos critérios (independentes de seus indicadores) por ordem decrescente de importância foi: 1. conteúdo; 2. compreensão; 3. atividades de ensino-aprendizagem; 4. motivação do aluno; 5. validade; 6. legibilidade; 7. ideologia; 8. estrutura f[isica do livro-texto; 9. mamnual do professor. Dentro os 57 indicadores analisados os 13 que foram considerados como mais relevantes, obtendo indicação de mais de 90% dos professores foram: 1. tarefas após cada idéia nova; 2. gradação das dificuldades; 3. resolução de problemas; 4. perguntas que orientem o aluno; 4. criatividade; 6. trabalhos práticos; 7. relacionamento das atividades com os objetivos; 8. exemplos; 9. correção matemática; 10. pensamento crítico; 11. atitude científica; 12. n[ivel de abstração; 13. autoconfiança. Apenas 15 professores responderam a questão aberta do instrumento e custo do livro-texto foi o critério mais sugerido para ser considerado na seleção de livro-texto de matemática de 2º grau.


RANGEL, Ana Cristina Souza. A educação matemática e a construção do número pela criança: uma experiência na 1ª série em diferentes contextos sócio-culturais. 1987. 348p. Dissertação ( Mestrado ) - FE-UFRGS, Porto Alegre. Orientação: Merion Campos Bordas

Resumo:

O estudo, desenvolvido junto a duas classes de 1ª série de escolas de diferentes níveis sócio-econômicos como parte do Programa PERI-CAMPUS-UFRGS, reexaminou a discutiu a teoria construtivista piagetiana enfatizando as questões relativas à natureza do conhecimento lógico-matemático, às relações entre esse e o desenvolvimento afetivo-moral e às relações entre desenvolvimento cognitivo, aprendizagem matemática e determinações sócio-econômicas.
Através de uma práxis orientada para a construção do pensamento lógico, baseada na atividade espontânea da criança frente a contextos problematizadores e que privilegiou a ação cooperativa, aprofundou-se a reflexão sobre o número e sua representação gráfica, discutindo-se, igualmente, resultados de outros estudos na área. Além dos progressos evidenciados pelas crianças, o estudo permitiu estabelecer as linhas básicas de proposta metodológica para o currículo e o ensino da Matemática na 1ª série e contribuiu para o aperfeiçoamento de professores em exercício e em formação.


RAGAZZI, Nilva. Uma escala de atitudes em relação a matemática. 1976. 156p. Dissertação ( Mestrado ) - Inst. Psicologia-USP, São Paulo.

Resumo:

O presente estudo tem como objetivo a descrição da consistência interna, a precisão e a validade de uma escola de atitude tipo LIKERT face à matemática.
Este trabalho se processou durante um período de 3 anos, em etapas distintas: 1) pesquisa-piloto; 2) estudo I e 3) estudo II. Serviram como sujeitos nas três amostras usadas, alunos de 5ª série do 1º grau de estabelecimentos de ensino da cidade de São Paulo. Os resultados colhidos motivaram a reaplicação da escala de atitudes em uma nova amostra composta de 80 sujeitos, com objetivo de confirmar a consistência interna (item-escore-total), a precisão (intra-escala "Alfa") e a validade (correlações: "Notas versus Escore da Escala", "Escore da Escala versus Ordem de Preferência" e "Notas versus Ordem de Preferência"). Vinte dos 32 itens foram considerados consistentes internamente nas duas aplicações do instrumento (Estudo I e Estudo II) e os resultados obtidos entre as variáveis que buscaram validar a escala ofereceram índices de correlação significantes. Esses resultados foram confirmados ela recomputação de todos os dados colhidos com os "20" itens selecionados os quais deram origem a formação de instrumento de medida mais elaborado. As correlações que atenderam aos critérios de validade também foram confirmadas, podendo-se concluir pela possibilidade de utilizar esta escola de medida de atitude em estudantes brasileiros. (In: Corinta Geraldi)


QUEIROZ, Amélia M. N. Pessoa de. A construção de conceitos básicos de matemática para o ensino de 2º grau. 1987. 448p. Dissertação ( Mestrado ) - PUC-RJ, Rio de Janeiro. Orientação: Circe Vital Brasil

Resumo:

Este trabalho tem como objetivos: 1. estudar como os alunos de segundo grau compreendem a Matemática; 2. identificar obstáculos a sua aprendizagem e; 3. propor a construção de conceitos básicos.
Para maior esclarecimento sobre problemas referentes a dificuldades em linguagem, procedeu-se a estudo bibliográfico, buscando relacionar a evolução da Matemática com o Estilo, analisar a linguagem matemática com base em estudos linguísticos.
Para analisar a compreensão que os alunos têm da Matemática no segundo grau, realizou-se uma pesquisa, visando a testar as seguintes hipóteses: 1. os alunos não compreendem os conceitos básicos da Matemática; 2. as metodologias utilizadas nas escolas não estão adequadas aoe stágio de desenvolvimento em que se encontram; 3. a Matemática é introduzida sem iniciação ou associação com a linguagem corrente; 4. há pouca relação da Matemática ensinada na escola com situações do cotidiano.
Para testar tais hipóteses utilizou os "Chelsea Diagnostic Mathematics Tests" da Universidade de Londres, envolvendo noções de Algebra, Frações, Gráficos, Medidas, Operações Numéricas, Razões e Proporções, Valor Posicional e Decimais. Estes testes foram aplicados em duas escolas estaduais e duas particulares do Rio de Janeiro.
Os resultados confirmaram as hipóteses ao evidenciar o nível de compreensão de muitos alunos correspondendo ao estágio operatório concreto e alguns até pré-operatórios do desenvolvimento cognitivo, dificuldades relativas à decodificação da linguagem matemática, transcrição da linguagem corrente para a linguagem matemática e vice-versa, além da falta de estabelecimento de relação das situações matemáticas apresentadas com o cotidiano.


PRADO, Emma Luiza Beraldo. História da matemática: um estudo de seus significados na Educação Matemática. 1990. 77p. Dissertação ( Mestrado ) - IGCE-UNESP, Rio Claro. Orientação: Eduardo Sebastiani Ferreira

Resumo:

Apresenta-se e desenvolve-se um modelo para a educação matemática baseado na ordem histórica em que o conhecimento foi produzido. A fundamentação para o trabalho decorre, em grande parte, por analogia entre a lei biogenética fundamental (Haeckel, Século XIX) e o princípio genético no ensino, mas também pode ser encontrada em diversos autores de épocas diferentes.
Discute-se o poder da história da matemática para o ensino, pois ela permite compatibilizar os aspectos intuitivo e lógico, a concepção de rigor e a formalização, presentes nas diversas etapas por que passa o conhecimento matemático, das primeiras idéias aos estágios mais avançados.
Essa abordagem permite ainda entender a matemática como resultado da vida e da cultura dos povos, assim como seu papel na história das civilizações.
O modelo contém uma caracterização da evolução da matemática em períodos históricos, determinados pela forma dominantes, permitindo ao professor identificar os estágios por que passaram os conceitos.
Por fim, relata-se a experiência com dois cursos de história da matemática para professores de 1º e 2º graus de matemática, onde se vivenciou esse modelo.


PONTES, Maria G. de O. O ensino da matemática da 1ª série: uma experiência de treinamento de professores. 1986. 222p. Dissertação ( Mestrado ) - UFC, Fortaleza(Ce). Orientação: Antonio p Araújo e Helena Abbadi

Resumo:

Este trabalho tem como objetivo melhorar o nível conceitual e pedagógico dos professores "em serviço" (1ª série/1º grau) no que se refere ao ensino da matemática transformando a consciência e a prática pedagógica dos mesmos.
A partir de um estudo exploratório em que procurou levantar as dificuldades, a autora elaborou 20 módulos instrucionais (envolvendo conteúdos e metodologia de ensino com base em DIENES e BRASIL) que, após revisão/discussão por juízes, reduziram-se a 16. Estes módulos foram trabalhados durante o ano de 1983 com 7 professores de 1ª série.
O material analítico da pesquisa consistiu, além dos pré e pós-testes para verificar o crescimento intelectual das professoras, de questionários de identificação dos professores; de cadernos-de-campo onde eram registradas as observações feitas em sala-de-aula; de entrevistas abertas com as professoras sobre a importância do treinamento, as dificuldades em sala-de-aula... e, por último, de cadernos de anotações e exercícios dos alunos.
Conclui que a prática pedagógica dos professores teve grandes mudanças com relação ao uso de recursos auxiliares de ensino (materiais concretos) e na forma de atendimento ao aluno.
Quanto aos aspectos conceituais da matemática, houve um acréscimo de 13%. Os alunos também apresentaram uma melhora de 10,7% em relação aos anos anteriores. Entretanto, com relação às características psicológicas das professoras - como, por exemplo, o autoritarismo - não houve mudanças significativas. (Resumo: Dario Fiorentini).


PIRRONE, Maria Antonieta. A atitude científica em matemática nas terceira e quarta séries do 1º grau - um estudo de caso. 1990. 155p. Dissertação ( Mestrado ) - FE-UFF, Niterói (RJ). Orientação: Nilda Alves

Resumo:

Procuramos perceber como é desenvolvida em uma escola de 1º grau a atitude científica em matemática. Mais precisamente, como a professora desenvolve no aluno a compreensão crítica do conteúdo ensinado, relacionando com a realidade vivida.
Fundamentando-nos no conceito bachelardiano de ciência, orientamos a análise focalizando três aspectos que julgamos fundamentais na matemática: o erro, a dúvida e o problema.
Usando a análise qualitativa, os resultados indicam que, contrariando o discurso explícito da professora, a prática de sala de aula, não é nele fundamentada e a professora não sendo bem instrumentalizada em sua formação e encontrando uma realidade material pouco estimulante, não parece contribuir para que os alunos desenvolvam um raciocínio organizado, crítico e criativo.
Concluímos que novos encaminhamentos devam ser tentados no sentido de uma reaproximação do significado mais próprio do ensino da matemática, que está relacionado ao desenvolvimento de uma atitude científica que contribua para que os alunos articulem aquilo que lhes é ensinado e assim, avancem na compreensão dos problemas atuais da sociedade brasileira.
Sentimos ser necessário, então, ações conjuntas a partir da realidade externa e interna à escola.


PINHEIRO, Ivanilde Montezuma de Carvalho. Matemática, privilégio de alguns? Um estudo à luz da epistemologia genética. 1990. 91p. Dissertação ( Mestrado ) - FE-UFC, Fortaleza. Orientação: Raimundo Leite

Resumo:

Este trabalho tem como objetivo verificar se realmente existem deficiências na aprendizagem da matemática e buscar suas causas e possíveis soluções. Duas hipóteses foram trabalhadas. Essas hipóteses suspeitavam que as deficiências da aprendizagem da matemática sejam devidas a:H1 - não adequação dos conteúdos programáticos ao nível de desenvolvimento mental dos alunos e,H2 - falta de domínio dos conteúdos dos programas, pelos professores de primeiro grau que também não são treinados para o uso de uma metodologia motivadora e adequada ao ensino da matemática.
A pesquisa foi realizada com alunos de 6ª série do primeiro grau e, ao mesmo tempo, com alunos das três séries do Curso Pedagógico de quatro escolas de Fortaleza, sendo duas públicas e duas particulares.Para tratar a primeira hipótese, nos fundamentamos teoricamente na Epistemologia Genética de Piaget. Como fundamentação de nossa segunda hipótese revimos obras de vários autores que se ocuparam com a atualização metodológicada matemática e, ainda, publicações do MEC sobre Didática da Matemática e em resumos de conferências realizadas por ocasião do 41ª Encontro da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SPBC). O nosso trabalho teve embasamento, sobretudo, na utilização da nossa prática docente, no magistério de segundo Grau, nos Cursos de Contabilidade, Científico e, principalmente, no Curso Pedagógico.


PIÑA, Jorge J.p. Uma alternativa de solução parcial para o melhoramento escolar em matemática. 1980. 61p. Dissertação ( Mestrado ) - IMECC-UNICAMP, Conv. OEA-MEC-PREMEN, Campinas. Orientação: Sérgio Lorenzato

Resumo:

Este trabalho parte da constatação da alta evasão escolar e do baixo rendimento escolar do processo ensino-aprendizagem da matemática "2121" - que envolve o estudo de limites e derivadas - do Ciclo Básico da Universidade de Luz (Veneza). Acredita que as provas e outras formas de avaliação feitas na Universidade não contribuem para a melhoria do ensino e da aprendizagem da matemática. O único critério de avaliação parece ser apenas o grau de recor-dação do que foi ministrado.
Apresenta como hipótese de solução "a melhoria do rendimento através da recuperação centrada na avaliação por objetibos".
Por isso, este trabalho pretende "experimentar um novo enfoque de avaliação com base nos objetivos", transformando-a como uma situação de ensino, de forma a aumentar o índice de aprovação.
Apoiado em Bloom, elabora os objetivos a serem atingidos na disciplina "2121". Ao iniciar o curso os alunos são informados dos objetivos que devem atingir em cada unidade. Aqueles que não atingirem os objetivos propostos para uma determinada unidade, recebem uma recuperação (atividades para sanar deficiências) realizando posteriormente a prova de recuperação.
Os resultados mostraram que: 1. diminuiu a evasão escolar (de 35% para 15%); 2. aumentou o número de aprovações (de 32% para 49%); 3. a avaliação passou a exercer um papel orientador e motivador. (Resumo: Dario Fiorentini)