CEMPEM

Banteses - Teses e Dissertações

DRECHSEL, Elisabeth M. Adriano. Organização e sequência de conteúdos para o ensino de matemática no 2º grau: proposta de currículo. 1987. 75p. Dissertação ( Mestrado ) - FE-Ufr, Curitiba. Orientação: Zélia Pavão

Resumo:

O estudo propõe uma nova organização e sequência de conteúdos programáticos de matemática para o currículo do 2º Grau, que obedece a um critério de sequência lógica, a partir das idéias básicas da matemática, ou seja, dos conceitos de conjunto, relação, função e grupo, adequados às condições pesicológicas dos alunos de 15 a 17 anos de idade. Para verificar o rendimento escolar, especificamente, objetivou construir e testar a referida sequência, que está fundamentada nos princípios da matemática e das ciências da educação, bem como na experiência de sala de aula. Apresenta avaliação estatística por meio de experiência feita com duas turmas, escolhidas por sorteio, do Colégio Estadual do Paraná. Em uma delas aplicou-se a nova sequência e, em outra, a sequência antiga. Computadas as médias anuais das turmas, estas foram comparadas por meio do Teste T de Student e pelas retas de regresão linear. Pela avaliação estatística, concluiu-se que a turma a que se aplicou a nova sequência obteve melhor rendimento escolar.


DOMINGUES, Cilce Agne. Atitude dos professores de matemática das escolas de 1º e 2º graus de Santa Maria (RS) em relação ao método de ensino individualizado. 1985. 175p. Dissertação ( Mestrado ) - CE-UFSM, Santa Maria (RS). Orientação: Ayrton Dutra Corrêa

Resumo:

Este trabalho envolveu 76 professores, de 22 Escolas Estaduais de 1º e 2º Graus da Zona Urbana do Município de Santa Maria-RS, com os objetivos de analisar as atitudes dos professores de Matemática frente ao Ensino Individualizado e divulgar entre os professores a utilização do Método de Ensino Individualizado em Matemática. Os dados foram levantados através de um "Teste de Informações Gerais", contendo 16 questões, com dados de investigações profissionais, informações já recebidas sobre Ensino Individualizado e sobre a utilização de técnicas específicas deste método de ensino; e por um outro questionário de atitudes tipo escala Likert - "Escala de atitudes do professor quanto ao Ensino Individualizado".
Este constava de trinta e três itens relacionados a Técnica de Ensino Individualizado; Posicionamento do Professor; Procedimentos de Ensino; Utilização das Técnicas de Ensino e Características do Ensino Individualizado.
No que se refere ao segundo instrumento - Escala de Atitudes - foram estabelecidas a validade e fidedignidade tendo-se obtido o valor de 0,88 de confiabilidade, o que permitiu usá-lo com segurança. Quanto ao primeiro instrumento - Teste de Informações Gerais - não houve cálculo de fidedignidade em virtude do mesmo ser apenas descritivo. Os dados levantados foram tabelados e analisados. Foram calculadas as frequências das informações do 1º questionário.
Em relação aos pontos obtidos nas respostas ao 2º questionário, estes foram classificados numa escala de 165 a 33 pontos, dividida em cinco classes, partindo de atitude fortemente positiva a atitude fortemente negativa.
Constatou-se que a média das atitudes pode ser classificada em fracamente positiva, seguindo-se logo a atitude de indiferença. Os resultados foram ainda tratados pelo cálculo do desvio padrão, e coeficiente de variação. Foi calculado também o Teste x2 que permitiu estabelecer relação entre as respostas do primeiro com o segundo instrumento.


ELIAS, Maria Angela Dias. Geometria Descritiva nas Faculdades de Arquitetura: uma questão de ensino? 92p. Dissertação ( Mestrado ) - FE-UFRJ, Rio de Janeiro. Orientação: Nora T. Rónai e Nelma Lima Féres

Resumo:

O objetivo deste estudo foi investigar como vem se desenvolvendo o ensino da Geometria Descritiva nas Faculdades de Arquitetura do Município do Rio de Janeiro, considerando a organização da disciplina e as dificuldades para o seu desenvolvimento segundo professores e alunos.
Foi utilizada a população de professores que estava ensinando há mais de um ano a Geometria Descritiva e a população de alunos matriculados nos cursos obrigatórios desta disciplina. Os dados foram coletados através de dois questionários, um para os professores e outro para os alunos, e de uma entrevista informal com os professores.
Considerando os resultados, a revisão de literatura e as limitações do estudo chegou-se às seguintes conclusões: (a) a identidade que existe entre os cursos de Geometria Descritiva é aparente; (b) no período de Geometria Descritiva I (GD I) está concentrada a maioria dos problemas revelando uma organização inadequada; (c) na metodologia utilizada pela maioria dos professores a distribuição do tempo entre aulas práticas e teóricas é falha por não conceder maior tempo às aulas práticas; (d) os alunos estão insatisfeitos com a maneira pela qual são avaliados; (e) a falta de conhecimentos básicos da matéria no 2º grau revelou-se a dificuldade mais importante para os alunos e professores; e (f) as sugestões de professores e alunos indicam a necessidade de um replanejamento do curso de Geometria Descritiva.
Com base nas conclusões foram feitas as recomendações que se seguem: (a) replanejar o currículo de Geometria Descritiva a partir da definição de objetivos gerais e específicos tendo em vista a formação do aluno e o atual conceito de Arquitetura; (b) considerar neste replanejamento a redistribuição dos conteúdos e a carga horária, a modificação de alguns aspectos metodológicos e a adoção de critérios variados para a avaliação do aluno; (c) organizar o período de Geometria Descritiva I (GD I) de forma diferente dos outros períodos do curso; (d) verificar, a nível de 2º grau, se a Matemática está fornecendo conhecimentos básicos de Geometria; e (e) executar trabalhos periódicos de avaliação do curso de Geometria Descritiva.


DOLIS, Maria. Ensino de cálculo e o processo de modelagem. 1989. 34p. Dissertação ( Mestrado ) - IGCE-UNESP, Rio Claro (SP). Orientação: Rodney Bassanezi

Resumo:

Durante onze anos como professora de Matemática, tivemos a oportunidade de sentir e conviver com a necessidade de transformar a nossa atuação e a dos nossos alunos frente a disciplina que ensinamos, e de tentar colocar o processo de ensino-aprendizagem em uma nova perspectiva.
Essa procura chega hoje a seu primeiro instante concreto.
Este trabalho reflete, de alguma forma, esta procura, propondo e propondo-nos a desenvolver uma abordagem alternativa para o ensino de cálculo, na perspectiva da modelagem matemática.


DOMENICO, Ettiène C. Guérios de. Metodologia de Ensino para a iniciação matemática fundamentada na pedagogia montessoriana. 1988. 153p. Dissertação ( Mestrado ) - FE-Ufr, Curitiba. Orientação: Zélia Pavão

Resumo:

Mediante a análise da estrutura lógica inerente aos materiais montessorianos, este trabalho desenvolve uma metodologia de ensino para a iniciação matemática que prioriza o processo de construção do conhecimento pela criança. Para tanto redescobre o pensamento de MARIA MONTESSORI, a partir do qual foram criados os materiais de desenvolvimento, e entre esses os específicos para o ensino de Matemática.
Busca-se nas implicações da teoria de PIAGET, cujas fases do processo construtivo do conhecimento aceitam-se como posto, e na teorização de Z.p DIENES sobre o aprendizado de Matemática a fundamentação científica para a respectiva metodologia. Isto torna o material montessoriano atualizado e compatível com o momento escolar no que diz respeito à atividade em sala de aula e a questão metodológica fica associada à formação da criança pela vertente do seu pensamento.
Do mesmo modo, desenvolve-se estudo sobre a pedagogia montessoriana, buscando resgatar a pessoa que existe no processo educativo, como também o fundamento que envolve a ação docente como decorrência de sua filosofia que considera a criança em sua totalidade.
Este trabalho visa não só auxiliar o professor de magistério, e licenciaturas como também orientar o professor das séries iniciais do primeiro grau em sua atividade didática diária.


DUARTE, Newton. A relação entre o lógico e o histórico no ensino da matemática elementar. 1987. 185p. Dissertação ( Mestrado ) - FE-UFSCar, São Carlos (SP). Orientação: Betty Antunes de Oliveira

Resumo:

Muitos educadores, buscando contribuir para as transformações sociais através de sua prática especificamente pedagógica, têm deenvolvido experiências e análises dessas experiências, procurando fundamentar-se na concepção dialética. Tem sido, porém, esquecido um aspecto fundamental, que é a necessidade de se conhecer as categorias filosófico-metodológicas da dialética, de se verificar como elas se manifestam na espeficicidade da prática pedagógica e de como se guia intencionalmente a prática e a análise da prática, através dessas categorias.
Buscando despertar a atenção dos educadores para essa necessidade, esta dissertação analisa uma experiência de ensino do sistema de numeração e das quatro operações aritméticas elementares (adição, subtração, multiplicação e divisão) com alfabetizandos adultos, procurando caracterizar a relação dialética entre o lógico e o histórico enquanto uma das categorias que guiaram a elaboração e a concretização da sequência de ensino-aprendizagem dessa experiência. Partindo do pressuposto de que o processo de ensino-aprendizagem da Matemática Elementar pode contribuir para as transformações sociais à medida em que reproduza a essência do processo de conhecimento e, consequentemente, do processo de hominização, a hipótese de trabalho desta dissertação é a de que a utilização intencional pelo educador da relação entre o lógico e o histórico é fundamental e decisiva (embora não suficiente) para a elaboração e concretização de uma sequência de ensino-aprendizagem coerente com seus objetivos, na medida em que essa relação possibilita a seleção daquelas etapas essenciais da evolução histórica do conteúdo matemático, que deverão ser reproduzidas na aprendizagem da lógica desse conteúdo.


DAMKE, Ilda Righi. Avaliação das atividades curriculares do Departamento de Matemática da Univ. Federal de Santa Maria. 1983. 182p. Dissertação ( Mestrado ) - UFSM, Santa Maria (RS). Orientação: Maria Arleth Pereira

Resumo:

A presente pesquisa teve como objetivo fazer uma avaliação das atividades curriculares do Departamento de Matemática da Universidade Federal de Santa Maria, a fim de fornecer subsídios válidos para o replanejamento das mesmas, se algum desvio se tornasse evidente.
Para consecução de tal objetivo, partiu-se da coleta de dados que possibilitou uma avaliação das atividades curriculares, destacando-se entre elas, os objetivos propostos, os conteúdos, a metodologia e o sistema de avaliação. Com esses dados foi possível também a análise das disciplinas colocadas como pré-requisitos em cada curso, bem como de questões ligadas ao desempenho docente e discente. Para coleta de dados contou-se com cinco instrumentos destinados a Coordenadores, Professores e Alunos dos cursos em questão. A análise dos dados foi feita em dois momentos: Primeiro - dando os resultados para cada um dos dezessete cursos, apresentando conclusões e sugestões específicas para cada um, cujos relatórios foram denominados Anexos, que serão enviados às coordenações envolvidas na pesquisa. Segundo - foi realizada uma análise global envolvendo todos os cursos pesquisados. Este relatório, cujos dados, análises, sugestões e conclusões integram o corpo deste trabalho serão apresentados ao Chefe do Departamento de Matemática recomendando-se uma reformulação do currículo e apresentando sugestões, alternativas para tal reformulação.


DANTE, Luiz Roberto. Incentivando a criatividade através da Educação Matemática. 1980. 127p. Tese (Doutorado) - Psicologia Educ.-PUC-SP, São Paulo. Orientação: Joel Martins

Resumo:

Este trabalho é basicamente um ensaio onde o autor, além de descrever e informar de maneira imparcial as tendências nacionais e internacionais da Educação Matemática, procura aprofundar a perspectiva da criatividade e do completamento no ensino da matemática, tentando aproximar os conteúdos aos objetivos e métodos.
Ao longo do trabalho procura responder questões como:
1. O que se entende por Educação Matemática? Qual é o seu papel e qual a provável origem desse nome?
2. Por quais estágios tem passado historicamente a Educação Matemática no Brasil e no exterior?
3. Quais as principais preocupações das investigações em Educação Matemática?
4. Como encarar a matemática de modo a sentir seus fundamentos como essencialmente criativos?
5. Como fazer do estudo da matemática uma aventura criativa?
6. Como a educação poderia ser vista como uma aventura criativa ansiando pelo surgimento de um mundo novo?
Para responder as questões 1, 2 e 3 toma como base os Congressos Internacionais de Educação Matemática (ICMEs), a 5ª CIACEM realizada em Campinas (1979) e alguns acontecimentos ocorridos no Brasil.
Para as questões 4, 5 e 6 produz um ensaio onde as idéias de criatividade e completamento são explicitadas e detalhadamente trabalhadas. Estas idéias aparecerão em diversos contextos, desde em desenvolvimentos matemáticos precisos até em interpretações extremamentes vagas.
(Resumo elaborado por Dario Fiorentini).


DANTE, Luiz Roberto. Criatividade e resolução de problemas na prática educativa de matemática. 1988. 192p. Tese (Livre Docencia) - IGCE-UNESP, Rio Claro(SP).

Resumo:

Trata-se de um ensaio onde o autor procura dar continuidade ao trabalho iniciado na Tese de Doutorado. Em primeiro lugar, disserta sobre a perspectiva da criatividade na prática educativa e revisita os principais teóricos que tratam do processo criativo, especialmente, Rogers, Getzels, Carton, Spraker, Romey, Torrance, Laycock e Foshay.
Em segundo lugar, apresenta a "Resolução de Problemas" como uma alternativa viável para o desenvolvimento da criatividade da criança. Para o autor, o trabalho com "Resolução de Problemas" possibilitaria à criança "viajar com seus sonhos, fantasias e se comportar criativamente em matemática".
Objetivando fornecer subsídios metodológicos para uma "educação matemática mais significativa" capaz de promover a criatividade tanto nos alunos como nos professores, encerra seu trabalho apresentando uma proposta didática baseada na "Resolução de Problemas" para as cinco primeiras séries do 1o. grau. (Resumo elaborado por Dario Fiorentini).


CURY, Helena Noronha. Análise de erros em demonstrações de geometria plana: um estudo com alunos do 3º grau. 1988. 186p. Dissertação ( Mestrado ) - FE-UFRGS, Porto Alegre. Orientação: Carmen Lins Baia de Solari

Resumo:

O presente trabalho busca analisar e classificar erros cometidos por alunos universitários ao realizar demonstrações em Geometria.
Os participantes da pesquisa, alunos de um curso de Licenciatura Plena em Matemática, realizaram demonstrações de proposições de Geometria Plana e suas soluções, tanto orais como escritas, foram analisadas com o objetivo de classificar os erros detectados e tentar descobrir as suas causas subjacentes.
As conclusões sobre as causas dos erros envolvem aspectos do processo ensino-aprendizagem de Matemática, conceituações sobre demonstração de teoremas e, também, considerações sobre a influência da filosofia da Matemática que norteia a prática docente e a elaboração dos currículos de cursos de Matemática.